terça-feira, 24 de junho de 2014

THOMAS GEHRKE







O ala pivô do Mogi das Cruzes/Helbor, Thomas Gehrke, tem um belo currículo. Aos 32  anos , Thomas já garantiu sua terceira temporada na equipe mogiana. Um dos primeiros jogadores de alto nível a chegar na volta do basquete mogiano, homem de confiança de Paco Garcia e peça importante no esquema tático do espanhol.

Perfil

Nasceu no Rio de Janeiro, Thomas começou a jogar  com 12 anos. Mudou-se com a família para a Argentina em 1995. Começou sua carreira na Argentina e teve seu primeiro contato com jogadores profissionais. Com 17 anos, Voltou ao Brasil, começou a carreira profissional jogando em Franca, onde conquistou o primeiro titulo profissional, o Campeonato Paulista de 2000.

Antes de se profissionalizar, o ala-pivô passou pela seleção brasileira de base. Com a amarelinha, Thomas foi campeão Sul Americano em 1999.

Aos 20 anos, recebeu uma proposta para jogar no basquete universitário americano. Thomas aceitou e passou dois anos e meio estudando e jogando no Texas, voltando ao Brasil em 2006 para jogar em Araraquara. em São Paulo, passou por grandes clubes, fazendo boas temporadas em todos eles. O jogador passou pelo Guarujá, Rio Claro, Paulistano e Pinheiros, de onde saiu para vir para o Mogi das Cruzes/Helbor

“O basquete me deu tudo que tenho hoje. Todas as minhas coisas materiais e principalmente todos os amigos que conquistei em todos os lugares que joguei. As maiores e mais difíceis experiências da minha vida foram proporcionadas pelo esporte. Cheguei a Mogi das Cruzes há pouco tempo, mas já me sinto muito à vontade aqui. A tranquilidade da cidade e a paixão dos torcedores me motivam para treinar e me dedicar ao máximo em todos os treinos e jogos. Estou muito feliz e pretendo ficar bastante tempo por aqui”.

(Fonte Site do Mogi das Cruzes/Helbor em 2011)

 Fizemos algumas perguntas ao camisa #14 mogiano:


Como foi a decisão de se tornar um jogador profissional de basquete?
Na verdade tornar se jogador profissional não é decisão q se toma. Ocorreu de forma natural quando fui para Franca com 17 anos. Jogava no Juvenil e alguns minutos no adulto. Após a temporada onde fomos campeões paulista e terceiro no brasileiro o time se desfez por questões salariais melhores e a diretoria na época investiu na base (Eu, Varejão, Fransérgio, Matheus, Tischer, etc) e em jogadores novos como o Fúlvio, Estevão, etc. Foi nesse momento que me tornei jogador profissional. Estamos falando de 14 anos atrás.

Qual foi o Jogo da sua vida e por quê?
Na verdade é difícil falar de um só jogo. Mas por Mogi lembro como se fosse ontem do jogo que ganhamos contra Lajeado e que nos deu a vaga no NBB. E logo no dia seguinte o título em cima do Palmeiras.

Qual foi o momento mais marcante desde a sua chegada ao Mogi?
Foram alguns, mas destaco o título da Super Copa Brasil em 2012 que nos deu o acesso a elite do basquete nacional (NBB)! Porém outros fatos que me marcaram foram o vice-campeonato em um torneio na Holanda e a vitória no jogo 5 em Limeira.

Qual foi o principal fator para o time chegar tão longe nessa temporada?
Eu acredito que tenha sido a união do nosso grupo de jogadores. Passamos por momentos delicados na competição e superamos isso dentro de quadra. Junto a isso não posso deixar de destacar o trabalho intenso diário nos treinamentos táticos, vídeos e físicos.

O que a Torcida mogiana significa para você, ela fez a diferença nos momentos mais importantes dessa temporada?
Já joguei em muitos lugares incluindo Franca que tradicionalmente apóia muito o basquete. Mas sinceramente nunca tinha visto nada igual a esses 6 jogos de playoffs que jogamos em casa no NBB. Além disso não tem como esquecer todo o carinho que recebi nas ruas, parques, shopping, etc. É como se fosse uma grande família. Espero que continue assim, pois o apoio deles é fundamental para o projeto continuar crescendo!

Vendo o Mogi em uma semifinal do NBB e garantindo uma vaga para Sul-Americana, como é essa sensação, pois você esta desde o inicio do time?
Sensação de que todo o trabalho, incluindo jogadores, comissão técnica e física está sendo bem feito. Por isso sinto muito orgulho por estar acompanhando todas essas fases do basquete de Mogi das Cruzes. Mas também sei que demos um passo muito grande ano passado e que as expectativas e cobranças esse ano serão ainda maiores.

O que mais pesou na sua renovação?
Acho que o que mais pesou foi o fato de estar aqui em Mogi a tanto tempo. Vi a evolução do time nesse período e sinto orgulho de fazer parte dessa história recente do basquete mogiano!

Thomas disputou 2 NBB pelo Mogi das Cruzes , Jogou 72 paridas com médias de 24 minutos em quadra , anotou 710 Pontos ( média de 9.86 Pontos por partida ) , pegou 351 rebotes ( média de 4.85 rebotes por partida ) , distribuiu 101 assistências ( 1.40 por partida  ) e roubou 27 Bolas ( media de 0.37 por partida ) 

Informações :  
Nome: THOMAS LUTKE GEHRKE
Camisa: Gerhke #14
Posição: lateral/pivô
Altura: 2.05
Data de nascimento: 24/06/1982



Estatísticas no NBB6:



Nenhum comentário:

Postar um comentário